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HIPERTENSÃO (INFORMAÇÕES GERAIS)



A Hipertensão Arterial (HA), também chamada de Hipertensão Arterial Sistêmica ou pressão alta, é uma doença cardiovascular crônica que afeta um em cada quatro brasileiros adultos, sendo mais de 38 milhões de diagnósticos no Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde. ¹

Caracterizada pelos níveis elevados de pressão sanguínea em vasos e artérias, esta doença faz com que o coração tenha que desemprenhar um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. Ela pode ser de natureza hereditária, mas também está relacionada a fatores externos, como hábitos alimentares e comportamentais.

O funcionamento do coração

A pressão arterial é composta por duas medidas:

- Sístole: quando o coração joga o sangue para frente e contrai, enchendo as artérias;

- Diástole: quando o sangue volta pelas veias, enchendo novamente o coração e deixando-o relaxado.

Este movimento contínuo é o que nos mantém vivos. Quando ocorre uma pressão na contração, é chamada de sistólica ou máxima, e no enchimento e relaxamento do coração, é chamada de diastólica ou mínima. ²

Os valores considerados saudáveis são de 120 por 80 mmHg ou “12 por 8” cm de Hg. Caso a pressão esteja persistentemente menor que este valor, ela é considerada baixa. Já a hipertensão arterial acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140 por 90 mmHg ou 14 por 9.

Abaixo uma tabela para melhor compreensão do funcionamento da pressão arterial:

Classificação da pressão arterial de acordo com a medição no consultório a partir de 18 anos de idade

 

Classificação*

PAS (mHg)

PAD (mmHg)

PA Ótima

< 120

e

< 80

PA Normal

120-129

e/ou

80-84

Pré-hipertensão

130-139

e/ou

85-89

HA Estágio 1

140-159

e/ou

90-99

HA Estágio 2

160-179

e/ou

100-109

HA Estágio 3

≥ 180

e/ou

≥ 110

 

Fonte: Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 5

PAS: pressão arterial sistólica
PAD: pressão arterial diastólica

 

Por ser uma doença que pode demorar a ser percebida, a hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa e pode se agravar até que seja realizado seu diagnóstico. Desta forma, o início do tratamento pode ser atrasado e, muitas vezes, resulta em sérias complicações. Pessoas com hipertensão têm maior risco de ocorrências de acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal ou cardíaca.

Prevenção e tratamento

É importante que haja a identificação dos sintomas quando a pressão ainda está se elevando, mas ainda não está instalada. Dor de cabeça e tontura estão entre os principais sintomas da hipertensão, mas não são os únicos. É possível perceber a visão embaçada, zumbido no ouvido e dores no peito. Entretanto, ela pode ser silenciosa e não apresentar nenhum sintoma. Portanto, o melhor é verificar regularmente a pressão.

Existem dois diferentes tipos de hipertensão arterial:

- Hipertensão primária (ou essencial): tende a se desenvolver gradativamente ao longo dos anos. É caracterizada por casos em que não há uma razão identificada que cause a hipertensão arterial.

- Hipertensão secundária: ocorre quando a hipertensão arterial é uma consequência de outras doenças (doenças renais, tumores da glândula adrenal, problemas de tireoide, problemas congênitos nos vasos sanguíneos, apneia obstrutiva do sono, entre outras), do uso de medicações (como anticoncepcionais, analgésicos e antigripais), ou do uso de drogas ilícitas como cocaína ou abuso crônico de álcool.

Para prevenir a doença, o Ministério da Saúde recomenda que a população adote hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas regulares e uma alimentação adaptada, com baixo teor de sódio. ³

A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Consulte um médico que poderá determinar o melhor tratamento para cada caso, seja mudanças no estilo de vida e/ou a introdução de medicamentos anti-hipertensivos.

A mudança de hábitos para uma vida mais saudável é o melhor remédio: dieta balanceada, com frutas, legumes e hortaliças diariamente; redução do consumo de sal, evitando alimentos processados e ultra processados. Ademais, praticar atividades físicas regulares, parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e estresse também ajudam no controle da pressão. 4

A pressão alta sem tratamento pode causar lesões diretas no coração, cérebro, rins e/ou vasos sanguíneos.

A hipertensão arterial nas mulheres: gestação e menopausa

Uma pesquisa do Ministério da Saúde revelou que o número de diagnósticos de hipertensão arterial no Brasil é maior nas mulheres (26,4%) do que nos homens (21,7%). Entre as possíveis consequências para isso estão as mudanças que ocorrem no corpo das mulheres durante os períodos da gravidez e menopausa. Portanto, as mulheres devem ter cuidados redobrados com a saúde do coração durante esses dois períodos. ¹


Referências:

 

1.            Ministério da Saúde. Disponível em:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/hipertensao-arterial-habitos-saudaveis-ajudam-na-prevencao-e-no-controle-da-doenca

Último acesso: 26/07/2021.

 

2.            Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em:

https://www.portal.cardiol.br/post/dia-nacional-da-preven%C3%A7%C3%A3o-e-controle-da-hipertens%C3%A3o-arterial-26-de-abril 

Último acesso: 26/07/2021.

 

3.            Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Disponível em:

https://sbc-portal.s3.sa-east-1.amazonaws.com/diretrizes/Pocket%20Books/2017/7%C2%AA%20Diretriz%20Brasileira%20de%20Hipertens%C3%A3o%20Arterial.pdf

Último acesso: 26/07/2021.

 

4.            Saúde Brasil. Disponível em:

https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/dicas-de-alimentacao-para-ter-um-coracao-saudavel

Último acesso: 26/07/2021.



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Material parte do programa de suporte ao paciente, 2021 © - Direitos reservados – Novartis Biociências S/A. Proibida da reprodução total ou parcial sem autorização do titular. Material produzido em Julho de 2021.


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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