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Você sabe o que é insuficiência cardíaca e quais são seus riscos?



A insuficiência cardíaca (IC) é considerada uma doença complexa em que há a incapacidade do bombeamento de sangue corretamente por parte do coração. Essa síndrome pode ocorrer devido a modificações na estrutura ou no funcionamento do órgão, e apresenta sinais e sintomas característicos, que surgem devido à diminuição do fluxo sanguíneo e/ou às altas pressões de enchimento durante o repouso ou o esforço físico¹.

A IC é considerada um problema de saúde pública significativo e, apesar dos avanços terapêuticos, continua sendo uma doença grave com taxas consideráveis de mortalidade e hospitalização. Para se ter uma ideia, atualmente, ela acomete mais de 23 milhões de pacientes em todo o mundo².

O perfil típico dos pacientes de IC envolve principalmente idosos com outras comorbidades e etiologias, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças reumáticas, alcoolismo e outras doenças do coração. Como estão relacionadas, a presença dessas comorbidades pode piorar o prognóstico e interferir no tratamento da doença². 

Dentro desse contexto, a síndrome pode ser classificada como crônica ou aguda. No caso da IC crônica, os sintomas são progressivos e persistentes; por outro lado, em sua natureza aguda, são consideradas alterações rápidas ou graduais, sendo necessária a terapia urgente¹.

Alguns dos sintomas da IC incluem¹: 

  • falta de ar/dispneia; 

  • dificuldade para respirar;

  • fadiga/cansaço;

  • intolerância ao exercício; 

  • taquicardia. 

Os pacientes podem apresentar sinais e sintomas de diminuição do fluxo sanguíneo do coração e/ou congestão nos pulmões, tanto em repouso quanto durante atividades físicas¹. Apesar dos sintomas serem comuns, alguns pacientes podem se manter, inicialmente, assintomáticos².

Riscos da IC

A insuficiência cardíaca tem um impacto significativo na expectativa de vida, já que a metade dos pacientes corre o risco de falecer nos primeiros cinco anos após o diagnóstico. Especialmente entre os que apresentam sintomas graves, como acúmulo de líquidos nos pulmões, pernas e abdômen devido à incapacidade do coração de bombear o sangue, a taxa de mortalidade pode chegar a 50% no prazo de um ano após a detecção da doença³. 

Por causa dos grandes riscos relacionados a essa síndrome, é crucial conscientizar os pacientes sobre a importância de receber um tratamento adequado, visto que isso pode reverter esse cenário desfavorável³.

Tratamento da IC

As medidas não-farmacológicas para o tratamento e prevenção da insuficiência cardíaca são comprovadamente eficazes para a diminuição de internações e melhora na qualidade de vida do indivíduo. Entre as estratégias mais utilizadas e que demonstraram maior eficácia estão os programas de cuidado interdisciplinar e estímulo à prática de atividade física².

Entre as recomendações, sob a supervisão do seu médico, para melhora do quadro estão as seguintes²:

  • prática de atividade física;

  • restrição do consumo de líquidos;

  • monitoramento de sinais e sintomas (ganho rápido de peso, piora do cansaço, limitação funcional, etc.);

  • adesão ao tratamento farmacológico;

  • cuidados com a dieta;

  • cuidados com o consumo de bebidas alcóolicas;

  • evitar o excesso de sal.

Além disso, a ida ao médico se torna essencial para o tratamento da IC. Nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, educadores físicos e especialistas em cuidados paliativos podem representar um papel crucial para o paciente acometido².

O tratamento farmacológico com o uso de medicamentos também está indicado para indivíduos com Insuficiência Cardíaca. Ele está entre as medidas essenciais para a melhora do quadro e seu objetivo é reduzir a morbidade e a mortalidade e aumentar a qualidade de vida do paciente². 


Referências:

  1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2018/v11103/pdf/11103021.pdf>. Acesso em: 4 de maio de 2023.
  2. Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro. Manual de Insuficiência Cardíaca. Disponível em: <https://cssjd.org.br/imagens/editor/files/2019/Manual%20de%20Insuficie%CC%82ncia%20Cardi%CC%81aca%20SOCERJ2019.pdf>. Acesso em: 4 de maio de 2023.
  3. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Insuficiência cardíaca pode matar metade dos pacientes em até cinco anos. Disponível em: <https://www.portal.cardiol.br/post/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-pode-matar-metade-dos-pacientes-em-at%C3%A9-cinco-anos>. Acesso em: 4 de maio de 2023.


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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