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SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS TIPO 2


Na fase chamada de pré-diabetes, ou mesmo nos estágios iniciais do diabetesmellitus tipo 2, são comuns sintomas como cansaço, apetite em excesso, sede, vontade constante de urinar (especialmente à noite), inflamações constantes na pele ou gengivas e dificuldade na cicatrização de ferimentos.1,2

Como o quadro de pré-diabetes pode ser controlado, retardando e até evitando o aparecimento do diabetes tipo 2, é fundamental que as pessoas que manifestem esses sintomas busquem ajuda médica, não apenas para confirmar o diagnóstico do pré-diabetes, como para iniciar o controle desta condição o quanto antes.

Outros sinais de alerta que podem indicar altos níveis de glicose no sangue são formigamentos ou dormências nos pés e mãos, além da visão turva. Nestes casos, é necessário monitorar os níveis de glicemia e procurar o médico com urgência, pois esses sintomas podem indicar estágio mais avançado do diabetes mellitus tipo 2.

Muitas pessoas confundem os sintomas do pré-diabetes e do diabetes mellitus tipo 2 com stress, fadiga ou até gripe, adiando a consulta ao médico e os exames, mas o diagnóstico precoce – somado à adesão ao tratamento – são fatores fundamentais para possibilitar qualidade de vida ao paciente.

“Para evitar os riscos do diabetes, é fundamental que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco visitem o endocrinologista no mínimo uma vez ao ano, monitorem seus índices glicêmicos, controlem o peso e pratiquem atividades físicas regularmente. A qualquer alteração, sinal ou sintoma, o médico deve ser novamente consultado. Mas atenção: o diabetes muitas vezes não apresenta sintomas, por isso, atuar de forma proativa e preventiva no combate à doença é essencial.”
Dr. João Eduardo N. Salles, endocrinologista e Professor Assistente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo – CRM SP 83123

Quem está mais sujeito ao diabetes mellitus tipo 2

O diabetes mellitus tipo 2 pode ser desenvolvido pelos maus hábitos alimentares e sedentarismo, mas algumas pessoas – especialmente as mulheres – possuem mais propensão a desenvolver a diabetes.3

Algumas características dos grupos de risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 são:3

  • idade a partir dos 45 anos;
  • excesso de peso;
  • não praticar atividades físicas;
  • possuir pais ou irmãos com diabetes;
  • ter tido taxas de glicemia elevadas em algum momento da vida;
  • mulheres que deram à luz a um bebê com mais de 4,8Kg e/ou têm histórico de diabetes gestacional e/ ou têm síndrome do ovário policístico (SOP);
  • possuir pressão arterial elevada (igual ou acima de 140/90 mmHg);
  • possuir baixo colesterol “bom” (HDL);
  • possuir níveis elevados de triglicérides no sangue.

 

Para esses grupos, além da adoção de um estilo de vida saudável, recomenda-se atenção redobrada ao aparecimento dos sintomas do diabetes mellitus tipo 2 e visitas mais frequentes ao médico, para avaliação do quadro e medição das taxas de glicemia.

“Alguns fatores contribuem para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. Além da predisposição genética – ou seja, pessoas que têm familiares diretos com diabetes – a obesidade é a principal causa de diabetes, independente do consumo de açúcar. As pessoas que têm pressão e/ou colesterol alto ou têm doença renal crônica, por exemplo, também estão mais sujeitos ao diabetes tipo 2. Justamente por isso, quem faz parte desses grupos de risco deve acompanhar as taxas glicêmicas regulamente e adotar um estilo de vida saudável.”
Dr. João Eduardo N. Salles, endocrinologista e Professor Assistente da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo – CRM SP 83123


Referências

1. Site da American Diabetes Association (ADA). Disponível em: http://www.diabetes.org/diabetes-basics/genetics-of-diabetes.html Último acesso em maio de 2015.
2. Site do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Disponível em: http://www.cdc.gov/chronicdisease/resources/publications/aag/ddt.htm Último acesso em maio de 2015.
3. Site do National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (NIDDK), do National Institutes of Health (NIH). Disponível em: http://diabetes.niddk.nih.gov/dm/pubs/diagnosis/index.aspx#6 Último acesso em maio de 2015.


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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