ATIVIDADE FÍSICA | INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
A Insuficiência Cardíaca é quando o coração reduz o
bombeamento de sangue para os demais órgãos, prejudicando o funcionamento do
corpo como um todo. Existem vários sintomas que levam ao diagnóstico dessa
síndrome e um deles é quando o paciente percebe um cansaço extremo durante
atividades do dia a dia, chegando a passar mal e ter dificuldades
respiratórias¹. Ao consultar um profissional e receber esse diagnóstico, o
paciente de imediato pode acreditar que não poderá mais realizar exercícios
físicos por conta da falta de fôlego e dificuldade respiratória, mas, de acordo
com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, esse pensamento ficou para trás².
Como a IC não possui cura, o paciente deve aliar uma rotina saudável de alimentação e exercícios físicos monitorados junto com o seu tratamento. A atividade física é recomendada principalmente para os portadores da doença no estágio A, que são assintomáticos, porém apresenta riscos de desenvolver hipertensão, diabetes, obesidade e doença aterosclerótica².
Alguns
benefícios que atividade física pode trazer:
- Redução
da pressão arterial;
- Aumento
da HDL;
- Redução
de triglicerídeos;
- Diminuição
do peso;
- Diminuição
da adesividade plaquetária;
- Auxílio
no tratamento da depressão e ansiedade.
Existem alguns sintomas que tornam contraindicada a prática
de atividades físicas na recuperação da Insuficiência Cardíaca, como a angina
instável, arritmias não controladas, hipotensão ortostática, febre e casos
avançados no estágio D, que precisam de intervenção cirúrgica³. A prática de
exercício físico deve ser feita apenas com acompanhamento e recomendação
médica.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indica que os
exercícios aeróbicos sejam iniciados com 15 minutos de prática diária,
aumentando conforme a disposição do paciente. A frequência ideal é começar com
duas sessões diárias e estabelecer a prática de 3 a 5 vezes por semana. Para
observar a progressão do paciente, deve-se considerar a frequência cardíaca e
pressão arterial. Caminhadas leves e diárias também são ideais para esse tipo
de tratamento²,³.
As atividades físicas auxiliam na redução de sintomas,
controlam os fatores de risco, auxiliam na capacidade funcional e aumentam a
disposição do paciente. A prática de exercícios físicos é fundamental para o
cotidiano de qualquer indivíduo, seja ele portador de doenças cardíacas ou
não³.
REFERÊNCIAS
1 Dargie HJ. Effect of carvedilol on outcome
after myocardial infarction in patients with left-ventricular dysfunction: the
CAPRICORN randomised trial. Lancet. 2001;357(9266):1385-90.
2 Sociedade Brasileira de Cardiologia. Educação
Continuada: Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca. http://educacao.cardiol.br/congresso/lv/noticias/042.asp
(acesso em agosto 2021)
3 Heart Failure Matters. Symptoms of heart failure.
Disponível em: http://www.heartfailurematters.org/en_GB/Understanding-heart-failure/Symptoms-of-heart-failure.
Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1
Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2
Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3
- Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
- Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.
A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹
Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:
- Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
- Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
- Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
- Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
- Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2
O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1
Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos.
Referências:
1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.
2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.
3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.
4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.
Referências:
- Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
- https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
- https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022