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TROCAS INTELIGENTES NA ALIMENTAÇÃO AJUDAM NO CONTROLE DE DIABETES


Ainda existem pessoas que pensam que a alimentação do diabético precisa ser sem graça. Muito pelo contrário! Com as novas descobertas envolvendo o mundo da nutrição, basta algumas substituições certeiras para que o cardápio fique saudável, nutritivo e que ajude no controle dos níveis de glicose no sangue.

Confira, a seguir, três dicas que selecionamos para você aplicar, a partir de agora, na sua dieta.

1. No lanche da tarde, escolha as frutas secas

Essa é para quem gosta de comer um pãozinho de manhã e à tarde. Mesmo que a opção seja integral, é preciso ficar alerta, já que o alimento tem bastante sódio. Uma ótima solução é substituir o pão, pelo mix de frutas secas.1
Uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, colocou pessoas com diabetes tipo 2 em grupos diferentes de alimentação. No primeiro, o alimento principal foi o muffin. Já o segundo grupo, ficou com o conjunto de amêndoas, pistache, avelã, amendoim, castanha de caju e macadâmia. Os últimos voluntários ficaram com muffins e nozes. No fim, os pesquisadores descobriram que aqueles que consumiram o mix de sementes tiveram melhores controles do açúcar no sangue, assim como redução nos níveis de colesterol LDL (ruim).1

2. Troque a banana pela maçã

A banana é um carboidrato simples, e isso pode ajudar a aumentar o pico de glicemia no organismo. Mas, ao mesmo tempo, o consumo de fruta (duas porções ao dia) é ideal para suprir as vitaminas que o corpo necessita. Uma substituição perfeita seria, então, colocar a maçã.2
Segundo estudo publicado em 2012 no American Journal of Clinical Nutrition, a fruta contém antocianina, antioxidante que é capaz de regular a glicose no sangue, além de reduzir as chances do organismo desenvolver a doença.2

3. Coloque proteína vegetal no seu cardápio

Quando o assunto são as proteínas, a maioria das pessoas lembra da carne. Porém, o alimento, muitas vezes, é rico em gordura. Para não deixar de ingerir o nutriente, o ideal é substituí-lo por feijão, ervilha, lentilha, grão de bico e soja.3
E quando o assunto é o consumo de aminoácidos essenciais (aqueles que não são produzidos naturalmente pelo corpo), presente bastante nas carnes, a dica é preparar uma receita que tenha duas ou mais dessas leguminosas.3

Agora, você já sabe quais alimentos trocar e como isso será importante para a sua saúde.


Referências

1. Jenkins DJ, Kendall CW, Banach MS, et al. Nuts as a replacement for carbohydrates in the diabetic diet Diabetes Care. 2011 Aug;34(8):1706-11.
2. Wedick NM, Pan A, Cassidy A, et al. Dietary flavonoid intakes and risk of type 2 diabetes in US men and women. Am J Clin Nutr. 2012 Apr;95(4):925-33.
3. American Diabetes Association. What can I eat? Disponível em: http://www.diabetes.org/food-and-fitness/food/what-can-i-eat/ Acessado em 01 de agosto de 2016.


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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