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TRATAMENTO DO GLAUCOMA


Atualmente, só existe a opção de tratamento para o glaucoma, uma vez que não há cura para a doença e a visão perdida não pode ser recuperada. Entretanto, uma vez diagnosticado, o glaucoma pode ser controlado caso sua principal causa (a pressão intraocular) seja tratada de forma precoce.1 Além disso, medicamentos e intervenção cirúrgica podem retardar e/ou prevenir o aumento da perda de visão.1

Atualmente, existe uma grande quantidade de colírios que atuam no controle da pressão intraocular, seja através da redução da produção do humor aquoso (líquido dentro do olho), seja através do aumento do fluxo de escoamento dele. E lembre-se: os colírios somente devem ser utilizados com prescrição médica.2

Dentre os tipos de medicamentos existentes para o tratamento do glaucoma, tem-se:2

  • Alfa agonistas adrenérgicos: diminuem a produção de humor aquoso e aumentam a sua drenagem;
  • Beta bloqueadores: baixam a pressão intraocular por meio da diminuição da produção do humor aquoso;
  • Inibidores da anidrase carbônica: reduzem a produção do humor aquoso;
  • Mióticos ou agentes colinérgicos: ajudam a aumentar a drenagem do humor aquoso nos olhos;
  • Análogos de prostaglandina: aumentam o fluxo do líquido para fora dos olhos (drenagem);
  • Combinações fixas dos medicamentos: ajudam a obter melhores resultados.2

 

Tratamento do glaucoma por meio de procedimentos cirúrgicos

O glaucoma também pode ser tratado por meio de procedimentos cirúrgicos. Existem diferentes tipos de cirurgia e cada uma delas se aplica para determinado tipo de glaucoma, e também varia de acordo com o estágio de evolução da doença. Por isso, o médico avalia caso a caso, na tentativa de buscar a melhor solução individualizada para o paciente.

A cirurgia a laser é indicada quando o tratamento com colírio não produz o efeito desejado.3 No entanto, mesmo após a cirurgia com laser, o paciente com glaucoma deve continuar os tratamentos com os medicamentos convencionais.3

Existem também as opções de tratamento cirúrgico convencional para glaucoma, considerado mais invasivo,3 e os implantes de válvulas.


Referências

1. Site da American Academy of Ophthalmology. Disponível em: http://www.geteyesmart.org/eyesmart/diseases/glaucoma/index.cfm Último acesso em 19 de outubro de 2017.
2. Site da Bright Focus Foundation. Disponível em: http://www.brightfocus.org/espanol/tipos-de-glaucoma/glaucoma-tratamiento-y-medicamentos Último acesso em 19 de outubro de 2017.
3. Site “Cuidado com o Glaucoma”, da Sociedade Brasileira de Glaucoma. Disponível em: http://cuidadocomoglaucoma.com.br/principais/tratamentos/tratamentos-do-glaucoma/ Último acesso em 19 de outubro de 2017.


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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