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Enxaqueca
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CAUSAS DA EPILEPSIA


Nem todas as causas da epilepsia são de origem conhecida,1 embora haja inúmeras causas já determinadas que expliquem o quadro clínico dos pacientes.

“Segundo estudo realizado em Manchester, nos Estados Unidos, uma em cada 26 pessoas irão desenvolver epilepsia durante a sua vida.2“
Maria Luiza G de Manreza, doutora em neurologia, médica e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – CRM-SP 17097

Entre as causas da epilepsia já conhecidas estão:3-5

“As pessoas com maior probabilidade de terem epilepsia são aquelas que têm história familiar de epilepsia ou algum evento prévio que possa ter lesado o sistema nervoso central. Algumas famílias têm uma predisposição para apresentar crises epilépticas ou epilepsias. As epilepsias geneticamente determinadas são as formas mais comuns de epilepsia e podem ocorrer em todas as faixas etárias. Em relação aos fatores adquiridos que mais comumente estão relacionados à epilepsia podemos lembrar os eventos hipóxicos isquêmicos como a anóxia neonatal, os traumatismos crânio encefálicos, as infecções do sistema nervoso central como as meningoencefalites, etc. Nos idosos é importante ressaltar os acidentes vasculares cerebrais e a demência.6
Maria Luiza G de Manreza, doutora em neurologia, médica e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – CRM-SP 17097

Quem está sob maior risco de ter crises de epilepsia

A incidência da epilepsia é maior em crianças e idosos, apesar de poder se manifestar em pessoas de qualquer idade, em consequência da diversidade de suas causas.7

“Todos os estudos epidemiológicos referem que as crises epilépticas e as epilepsias são mais comuns nos extremos da vida, ou seja, em crianças especialmente menores de dois anos de idade e nos idosos.”8
Maria Luiza G de Manreza, doutora em neurologia, médica e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – CRM-SP 17097

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas com epilepsia vivem em países de renda baixa ou média.3 Muitas pessoas em localidades mais pobres ficam sem diagnóstico e tratamento, inclusive por conta de estigmas associados à epilepsia e a outros transtornos mentais.9,10

IMPORTANTE
Alguns fatores de risco que podem ocasionar crises epilépticas podem estar relacionados a hábitos pouco saudáveis, como, por exemplo: uso abusivo de álcool, drogas e outras substâncias tóxicas.

Referências

1. Site MedlinePlus. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/epilepsy.html Último acesso em 19 de outubro de 2017.
2. Hesdorffer DC, Logroscino G, Benn EK, Katri N, Cascino G, Hauser WA. Estimating risk for developing epilepsy: a population-based study in Rochester,Minnesota. Neurology. 2011 Jan 4;76(1):2.
3. Site do National Institutes of Health (NIH). Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/article/000694.htm Último acesso em 20 de junho de 2015.
4. Site DMedicina. Disponível em: http://www.dmedicina.com/enfermedades/neurologicas/epilepsia.html Último acesso em 19 de outubro de 2017.
5. Site da Academia Brasileira de neurologia (ABN). Disponível em: http://www.cadastro.abneuro.org/site/publico_epilepsia.asp Último acesso em 19 de outubro de 2017.
6. Pugh MJ, Knoefel JE, Mortensen EM, Amuan ME, Berlowitz DR, Van Cott AC. New-onsetepilepsyriskfactors in olderveterans. J AmGeriatr Soc. 2009 Feb;57(2):237-42.
7. Site HealthLine. Disponível em: http://www.healthline.com/health/epilepsy/facts-statistics-infographic#1 Último acesso em 19 de outubro de 2017.
8. Helmers SL, Thurman DJ, Durgin TL, Pai AK, Faught E. Descriptive epidemiology of epilepsy in the U.S. population: A different approach. Epilepsia. 2015 Jun;56(6):942-8.
9. Site da Organização Mundial da Saúde. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/en/ Último acesso em 19 de outubro de 2017.
10. Site da Revista de Psiquiatria Clínica. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs999/en/ Último acesso em 19 de outubro de 2017.


Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.1


Eles atacam somente as bactérias, sem causar danos às demais células do organismo. Sua função consiste em interromper ou acabar com a multiplicação de bactérias no corpo.2


Esse tipo de medicamento pode ser dividido em:3

  • Bactericidas: capazes de matar ou causar danos irreversíveis às bactérias;
  • Bacteriostáticos: capazes de interromper a reprodução e crescimento das bactérias sem destruí-las imediatamente.

A penicilina é o bactericida mais usado no mundo e foi o primeiro antibiótico a ser descoberto, em 1928. Devido ao mal uso desse medicamento, em 2010, o governo brasileiro criou leis para limitar o acesso aos antibióticos. A partir disso, sua venda passou a ser autorizada somente mediante receita médica.¹


Além da penicilina, os antibióticos mais comuns usados em tratamentos são:

  • Aminoglicosídeos - utilizado no tratamento de infecções mais graves;2
  • Cefalosporinas - frequentemente prescritas para tratar as seguintes doenças: infecções de pele, partes moles, faringite estreptocócica, infecção urinária e profilaxia de várias cirurgias;4
  • Glicopeptídeos - usadas no tratamento de doenças mais persistentes em pacientes em estado grave, como no tratamento da Pneumonia ou Sífilis;2
  • Polipeptídicos - usados para tratar infecções oculares;2
  • Quinolonas - usadas no tratamento de Infecções Urinárias recorrentes, Gonorreia, Diarreia Bacteriana, entre outras.2

O uso indiscriminado desse tipo de medicamento ocorre quando ele é usado para tratar infecções que não são causadas por bactérias, é tomado em doses incorretas, ou quando o tempo de tratamento não é cumprido.1


Por fim, é indispensável a orientação de um profissional da saúde quanto ao uso correto dos antibióticos. 




Referências: 


1. https://bvsms.saude.gov.br/uso-correto-de-antibioticos/#:~:text=Antibi%C3%B3ticos%20s%C3%A3o%20subst%C3%A2ncias%20capazes%20de,de%20diversos%20tipos%20de%20infec%C3%A7%C3%B5es Último acesso em 18 de julho de 2022.


2. https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


3. https://tnsnano.com/chem/bactericida-vs-bacteriostatico/ Último acesso em 18 de julho de 2022.


4. https://www.sanarsaude.com/blog/amp/cefalosporinas-artigo-farmacia-tudo-que-voce-precisa-saber Último acesso em 18 de julho de 2022.



Saiba porque é importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de antibióticos.

Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Seu mau uso pode levar a uma resistência da bactéria, dificultando o tratamento.



Fique atento. Siga as orientações médicas e dissemine as informações quanto aos riscos do uso indevido de antibióticos. 



Referências: 

  1. Quiróz, Alicia. Appropriate use of antibiotics: an unmet need, 2019. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1756287219832174 Último acesso em 26 de julho de 2022.
  2. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance Último acesso em 26 de julho de 2022
  3. https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana?page=4 Último acesso em 21 de julho de 2022

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